A consciência de um modo de vida sustentável e de profunda raiz urbana (no qual o automóvel é dispensado e a vida no centro histórico fazem parte do dia-a-dia), tem levado a um crescente interesse pelo centro da cidade e, em particular, pela Baixa pombalina, que tem hoje o estatuto de conjunto patrimonialmente protegido. Neste contexto, a Rua Augusta constitui-se como um eixo de prestígio e qualidade que influencia a intervenção proposta: uma recuperação de excelência, com respeito pelos elementos pombalinos e, simultaneamente, com a introdução de um padrão de conforto e de infra-estruturas contemporâneos: introdução de um elevador, projecto de novos sistemas de redes e equipamentos, reformulação das zonas de águas e procura da genuidade dos elementos arquitectónicos existentes.